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Luft, Lya. Aulas de mediocridade. Veja, 21 maio de 2014, p.24.

Antonio Paulo de Assis Cardoso Junior ³ e-mail: [e-mail]

A autora diz de forma consistente a mediocridade da educação brasileira, o objetivo da autora ao escrever esse texto, e trazer a luz um ponto de visita crítico sobre assuntos relacionados à cultura literária do país, utilizando de informações do próprio Ministério da Cultura, Luft utiliza um estilo linguístico figurativo, destacando a imagem de um livro de Machado de
Assis sendo cortado por uma tesoura, o que chama a atenção do leitor, para os cortes depravados sugeridos pelo ministério, às revisões ortográficas e textuais de clássicos escritores nacionais.

A escritora reitera a mediocridade ao se querer “simplificar” clássicos da literatura já consagrados, por um projeto de revisão textual do próprio Ministério da Cultura, a fim de atingir um público de leitores sem tão vasta expertise na língua portuguesa. Lya Luft observa a mutilação da literatura como uma forma de se reescrever livros impossíveis de serem reescritos, tirando por completo a alma dessas obras. O que Luft propõe é a reeducação como forma de solução para os leitores que não compreendem o significado das obras literárias, uma melhoria por completo da qualidade de ensino e não uma devastação cultural efetuando-se uma chacina literária no país da Copa, conclui a escritora.

Lya Luft constata através de sua obra exatamente a mediocridade da educação brasileira por completo, como pode se querer reescrever livros e “adaptá-los” a nova linguagem popular?
Chega a ser um quase ilusório ler o texto, pois é quase irreal imaginar uma nova versão de
Machado de Assis ou de outros escritores consagrados. Recomendo a leitura atenta do texto que destaca em muito o momento em que nosso país esta passando para uma reflexão sobre a melhoria da educação brasileira como um todo.

³ Acadêmico do Curso de Administração, semestre 7º, Disciplina Leitura e Escrita na