AP IV producao de texto sociologia
Com os estudos da Escola de Chicago, em busca de soluções concretas para um crescimento espantoso de imigrantes e “guetos” em uma concentração excessiva de condições de vidas precárias com base no crescimento da industrialização e urbanização. Esse estudo inspirou sociólogos brasileiros na década de 60 que acreditavam que o crescimento periférico se dava a expansão metropolitana que lhes negava o acesso aos bens de consumo coletivo. Em países em desenvolvimento, esses espaços urbanos tendem a ter um aumentando da existência de circulação de pessoas, serviços, mercadorias, e grandes volumes de tráfego e de concentrações indústrias. Além disso, nos deparamos com as consequências desse processo de crescimento, que são: transporte precário, déficit no saneamento básico, falta de condições de saúde e de educação que não chegam a alcançar toda a população, e etc.
Com base nisso os sociólogos justificaram o crescimento periférico devido à mudança socioeconômica. No caso do casal Floriano e Maria com seus dois filhos - citados na reportagem do "Megacidades", do Jornal Estadão - que trocaram o bairro de Grajaú na zona sul para morar Barueri em um conjunto habitacional, construído em um terreno invadido para morar melhor gastando menos, pois os preços são significativamente melhores com relação aos terrenos comparado a São Paulo. Ou seja, mesmo sendo uma distância significativa para se chegar ao trabalho, em depoimento, Maria admite que não ganharia na região o que ela ganha em São Paulo, mas os filhos tinham a oportunidade de estar em escolas boas, enquanto que em Grajaú nunca tinha vaga. Em suma, o déficit do governo faz com que as pessoas migrem e formem regiões periféricas para ter custos de vida melhores.