1. INTRODUÇÃO Todos os solos se originam da decomposição das rochas que constituíam inicialmente a crosta terrestre. A decomposição é decorrente de agentes físicos e químicos. O conjunto destes processos, que são muito mais atuantes em climas quentes do que em climas frios, leva à formação dos solos que, em conseqüência, são misturas de partículas pequenas que se diferenciam pelo tamanho e pela composição química. A maior ou menor concentração de cada tipo de partícula num solo depende da composição química da rocha que lhe deu origem. O conhecimento a cerca das características físicas e químicas do solo, entre elas o pH do solo e a densidade de partícula, são de suma importância, visto que esses parâmetros influenciam a qualidade do solo. Sendo o pH responsável pela produtividade, toxidade e disponibilidade de nutrientes, e a densidade de partícula responsável pela fertilidade do solo. A acidez de um solo esta relacionado ao seu valor de pH e seu caráter ácido aumenta na medida que o pH do solo diminui (UFSM, 2010 ). Segundo LOPES et al (1991) a acidez trocável refere-se aos íons H+ e Al3+ que estão retidos na superfície dos colóides por forças eletrostáticas. Segundo LOPES et al (1991) os solos podem ser naturalmente ácidos devido à própria pobreza em bases do material de origem, ou a processos de formação que favorecem a remoção de elementos básicos como K, Ca, Mg, Na, etc. Além disso, os solos podem ter sua acidez aumentada devido a cultivos ou adubações que favorecem a remoção de tais elementos. A relação entre a massa de determinada amostra de solo e o volume ocupado pelas partículas do solo é denominada densidade de partículas. Considerando-se o volume do solo ocupado efetivamente pelas partículas, sem levar em conta o espaço poroso. Os resultados da densidade de partícula são, geralmente, expressos em gramas por centímetro cúbico, e variam, em média, entre os limites de 2,3 a 2,9 g/cm3. Apesar de existir esta faixa de variação, a maioria dos valores varia