Análise sobre o livro Viagens da Minha Terra
João Leitão da Silva, mais conhecido como Almeida Garrett, nasceu no Porto no dia quatro de fevereiro de 1799.
Estudou direito em Coimbra no ano de 1816, e em 1843 publicou sua principal obra: Viagens na minha terra, primeiramente em folhetins, virando livro três anos depois.
Precursor do romantismo português, influenciado pelos ideais liberalistas, Garrett sofreu perseguições políticas, fato que o obrigou a exilar-se na Inglaterra. Tendo contato com o romantismo inglês inspirou-se em Lord Byron e Walter Scott.
Entrou para a vida pública servindo como diplomata, sendo nomeado ministro em 1852.
Almeida Garrett morreu em nove se dezembro de 1854.
Dentre suas obras destacam-se: Camões (1825), Dona Branca (1826), Adozinda (1828) e Catão (1828).
Sendo as principais:
No teatro: 1843- Frei Luís de Gonzaga
Na prosa: 1846- Viagens na minha Terra
Na poesia: 1853- Folhas Caídas
2. Resumo do enredo
“Viagens na Minha Terra” pode ser considerado um romance contemporâneo. Um livro difícil de enquadrar em gênero literário, pelo hibridismo que apresenta, além da viagem, que de fato acontece, paralelamente o autor conta um romance sentimental.
O conteúdo da obra parte de um fato real, uma viagem que Garrett fez a Santarém. Além disso, Garrett relata várias viagens paralelas. Como a história romântica de Carlos e a “menina dos rouxinóis”- Joaninha.
O Romance resume-se a história, de uma velhinha com sua neta Joaninha. A menina-moça tem um primo, filho da única filha da avó, que já falecera, portanto morava apenas com a avó. Todas as semanas, Frei Dinis ia visitá-las, e algumas vezes levava notícias de Carlos, que já algum tempo, fazia parte do exército de D. Pedro.
Só que a maneira como Frei Dinis falava de Carlos, dava para perceber que a idosa e Frei Dinis escondiam algo. Em 1830, Carlos forma-se em Coimbra, aproveitando para visitar a família, embora com muitas suspeitas em relação à avó e Frei Dinis ( Carlos também pressentia que ele e a avó