Análise sobre o filme a onda
O filme é baseado em fatos reais, ocorreu numa escola na Califórnia-EUA em aproximadamente 1967, A Onda foi lançada primeiramente em 1980 para a televisão, e exclusivamente para a Alemanha, sendo em 2008, exibida para o cinema. O contexto em que ocorre o filme é em uma escola do tempo contemporâneo, onde um professor que tem um estilo alternativo é designado a ministrar aulas sobre a autocracia. Primeiramente ele demonstra sua insatisfação ao ter que abordar um tema o qual ele não se identifica, porém aceita. Seu método de aula é muito diferente principalmente pelo desinteresse dos alunos em relação ao tema, e esta nova forma de ensinar começa a desencadear diversas reações nos alunos. Ele tenta refazer de modo simbólico uma Alemanha novamente fascista, movido pela duvida dos alunos a respeito do ressentimento desse país em relação à segunda guerra mundial tendo em vista que os alunos duvidavam da capacidade da Alemanha entrar em um novo sistema fascista. E principalmente pela questão de uma aluna que perguntou a respeito da consciência do povo alemão da época da guerra, a respeito do que era feito nos campos de concentração fascista, questão esta que ele não soube responder. O professor, Rainer Wegner adota várias características fascistas dentro de sala, os alunos passam a chamá-lo de Sr.Wegner adotando uma postura mais formal do que antigamente, que induz respeito ao “líder”, então começam a utilizar fardas e usar símbolos e cumprimentos próprios, adotando o caráter excludente do fascismo, só que de maneira muito sutil inicialmente. Com o tempo, essa forma de exclusão aos não participantes foi se agravando, quando alunas que não aceitaram aderir a estas praticas começaram a se sentir marginalizadas e desencadearam um movimento anti- A Onda, o qual chamaram de “Parem A Onda”. Esse detalhe demonstrou o fato de que sempre haverá revoltosos em qualquer sistema excludente. É notável no filme que os envolvidos em A Onda não tinham