Taylorismo e fordismo

Taylorismo e Fordismo

O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas industriais e constatou que esses deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada, ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria, surgindo então a especialização do trabalho. Ele propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas. Diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual.
No Taylorismo o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção, cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível e exatamente da maneira que lhe é ordenado. Tudo visa produzir o máximo possível em um intervalo de tempo, por isso as funções devem ser otimizadas e o ócio deve ser completamente evitado.
O norte-americano Henry Ford inovou o Taylorismo acrescentando a ele novas idéias e técnicas e, com isso, iniciou o processo do Fordismo. Este procedimento industrial é baseado na linha de montagem, onde as tarefas altamente especializadas e realizadas no menor tempo possível são agora ligadas e o fluxo da produção é determinado pelos dirigentes. Tudo é organizado para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-primas e de energia, os transportes e a formação da mão-de-obra.
Ele adotou três princípios básicos:
1) Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.
2) Princípio de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação.
3) Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior