Análise sobre a interrelação entre a história da ciência e da publicação científica
Desde os tempos mais primórdios, o homem vem fazendo incessáveis experimentos, a partir de conhecimentos adquiridos não se sabe exatamente como, para os utilizarem em uma espécie de evolução, tanto humana quanto física, para finalidades das mais diversas. Porém, estes estudiosos, de alguma maneira, quebravam a cabeça para conseguirem obterem resultados pertinentes e 100% satisfatórios. Isto se deve, principalmente, a falta de recursos para que estes pudessem expressar e dividir seus experimentos com pessoas que tinham os mesmos interesses. Durante quase dois mil anos, a dificuldade dos estudiosos em dividirem seus conhecimentos foi proibida pela igreja, pois ela tinha papel dominante perante o mundo, fazendo crer que a crença era a explicação de tudo e a ciência era apenas uma teoria conspiratória sem fundamentos. Ao passarem dos anos, as invenções tornavam-se verdadeiros enigmas, pois somente quem as tinha criado, sabia exatamente com usufruir de suas funções. Eis que no século XVI, com o início do movimento reformistas cristão (Reforma Protestante), pode-se ter início o debate, ou pelo menos ser questionada a autoridade da igreja perante a totalidade do mundo. Uma figura notável desta época é o matemático Kepler, que seria ajudante de Tycho, um dos inventores do astrolábio, pois quando chegou para trabalhar com o astrônomo, ele faleceu, deixando-o muitos estudos por ele realizados. Porém, somente Tycho sabia exatamente o que significava alguns empilhados de papéis com cálculos e mais cálculos, tornando assim a vida do jovem matemático um inferno, tudo porque não havia nenhum meio de publicação na qual fossem registrados de modo eficiente o estudos do astrônomo. Além do extremo esforço pensante para poder entender as obras de seu futuro patrão, Kepler também perdera muito tempo, tentando decifrar verdadeiros cálculos