Análise sob a ótica da economia e desenvolvimento do filme “jogada de gênio ”
ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
BACHARELADO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE III
Autor: Liélson dos Santos Andrade
Análise sob a ótica da economia e desenvolvimento do filme
“Jogada de Gênio ”
Robert William Kearns foi um engenheiro e inventor americano. Numa de suas pesquisas realizadas em meados da década de 60, na garagem de sua casa, transformada em oficina de trabalho, ele desenvolveu um dispositivo simples, mas de grande importância para os motoristas, o limpador de pára-brisas intermitente. Robert dedicou anos de sua vida para provar que ele foi o criador deste equipamento que hoje é usado por todos os carros do mundo. A história do filme acontece no IV ciclo econômico de Kondratiev, cujo paradigma é baseado no desenvolvimento do sistema de produção em massa de uma grande variedade de produtos incluindo automóveis, bens de consumo duráveis e materiais sintéticos. O paradigma Taylorista/Fordista preconizava a padronização de produtos e componentes visando promover ao máximo as economias de escala e, com isso, baixar custos e ampliar o mercado. O progresso técnico que o filme pode ser inserido é o da Escola Schumpeteriana. A relação entre o filme e as teorias econômicas do Austríaco Joseph Schumpeter é a “destruição criadora”, a qual é baseada em novos produtos e novos modelos de negócio econômicos, os quais eliminam os concorrentes ultrapassados. Para Schumpeter, as inovações dos empresários são a força motriz do crescimento econômico sustentado a longo prazo. A estrutura de mercado que se enquadra ao filme é o oligopólio, a qual é caracterizada por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado.
Indústria de automóveis nasceu concorrencial mas virou oligopólio, com inovações organizacionais. Inovação e Difusão de tecnologias inovadoras contribui para concentração industrial e formação de