Análise psicológica do filme: a onda (die welles, 2008).
Fundamentos da Psicologia Educacional
Docente: Ana Lúcia Assunção Aragão
Discente: João Pedro Tavares da Silva
Avaliação da I Unidade
Análise Psicológica do Filme: A Onda (Die Welles, 2008).
O filme possui vários pontos importantes para análise. Inicia-se com uma grande ironia para quem já assistiu ao filme por inteiro, sabe-se que o professor Wenger, mostra-se totalmente empolgado com sua matéria sobre anarquia. O aparato cinematográfico o segue para nos mostrar a seguinte surpresa: Agora sua nova matéria será Autocracia, ou seja, governo absolutista. O filme de início mostra a decepção do Sr. Wenger – como é chamado no filme – ao saber da nova notícia. Percebo aí, um exemplo sutil de condicionamento operante, a escola impõe, sem diálogo algum com o protagonista, que ensine uma nova matéria no qual não se preparou. Provavelmente, segundo o professor Wieland, com uma frase pejorativa que dá para entender como se o Wenger trabalharia anarquismo ensinando os alunos a fazer “cocktéis molotov”. Essa atitude do colégio nos faz pensar como se a instituição quisesse controlar o protagonista, impondo uma matéria no qual ele não estava disposto a apresentar, mudando seu ambiente de dominação para conseguir uma resposta controladora. O professor diante esta situação – como podemos ver mais a frente – ele utiliza-se do contra-controle, enfrentando a situação que lhe é imposta, dando uma aula de maneira mais produtiva, distinta e criativa, abrindo então mais espaços para análise.
Na Segunda-feira, primeiro dia de aula, o protagonista vê um ambiente impróprio para produção, uma vez que os alunos confirmam que uma ditadura já era ultrapassada e não tinha condições de acontecer novamente. Diante disso, o professor libera a turma e aplica um estímulo: Começa a impor controle, através da mudança de ambiente. A partir do momento em que os alunos voltam dos 10 minutos de intervalo, a sala está devidamente arrumadas em