Análise macroeconomica

Estratégias de gestão que as empresas adoptam em tempos de prosperidade e de crise económica

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ÍNDICE

Conteúdo INTRODUÇÃO: A CRISE ECONÓMICA 3 A ERA DO SAPATO CONVERTÍVEL 4 GESTÃO ESTRATÉGICA ADOPTADA PELA MADE IN SPACE 5 Análise estratégica 5 Objectivos estratégicos 5 Formulação da estratégia 6 ANÁLISE PEST 8 Factores políticos 8 Factores económicos 8 Factores socioculturais 8 Factores tecnológicos 8 CONCLUSÃO 9

INTRODUÇÃO: A CRISE ECONÓMICA

Não restam dúvidas que Portugal, bem como grande parte da Europa, estão a atravessar uma das mais terríveis crises económicas das últimas décadas. Impulsionada maioritariamente por factores externos, o nosso país tem tentado, muitas vezes em vão, solucionar, ainda que gradualmente, este massacre económico e financeiro que tem assolado principalmente o comércio e a indústria portuguesa. Raramente se assiste a um noticiário televisivo ou se abre um jornal sem nos apercebemos a realidade desta crise de que tanto se fala: “Esmoriz: Fábrica fecha sem avisar as 39 funcionárias”, “Fábrica Leoni já parou produção e fecha portas a 31 de Dezembro”, são alguns dos muitos exemplos dos despedimentos em massa e fecho de portas de um grande número de empresas em Portugal.
Contudo, os números são contraditórios: segundo as estatísticas, em Portugal, o número de empresas quase triplicou, entre 1990 e 2008. De um valor inicial de 393 mil assistiu-se a uma quase estagnação até 1995, altura em que havia registo de 391 mil empresas. Mas no ano seguinte o número dispara, passando então para 565 mil unidades. Se até 2003 o crescimento é ligeiro – neste ano, as estatísticas mostram a existência de 639 mil unidades empresariais. Em 2008, havia registadas 1,1 milhões de empresas. Estes números mostram que, apesar da crise, têm sido constituídas cada vez mais unidades empresariais, mas só as empresas que conseguem adaptar-se às circunstâncias, quer de crise, ou até mesmo de