Análise Instituciona e Práticas de Pesquisa- Primeiro Encontro de Lourau
Primeiro Encontro
A aula do último dia 11 de Setembro começou com algumas discussões em relação ao conteúdo já abordado na disciplina e possíveis soluções para as dificuldades encontradas pelos alunos. Após um dado espaço de tempo, ficou acordado a retomada dos textos já vistos. Logo em seguida, a equipe responsável por abordar o Primeiro Encontro (26.04.93) de René Lourau iniciou seu debate. A primeira discussão foi em relação a Análise Institucional como um novo campo de coerência. A Análise Institucional teve vários inícios e por isso há severas dificuldades para perceber-se seu campo de coerência. Lourau fala que é mais fácil reconhecer e identificar o já conhecido. O que é novo, estranho, sempre podemos isolá-lo. O campo de coerência se apoia na categoria de contradição. O grupo nos apresentou a noção de implicação, tido como o escândalo da Análise Institucional e também as contradições que cercam a mesma, as quais discorrerei sobre a seguir. A primeira contradição trata-se da preocupação com a coerência e com a multi-referencialidade. A segunda diz respeito ao termo/conceito de instituição. Nós damos aqui uma ênfase para o uso errado da palavra “Instituição” para definir a estrutura física, local de trabalho, por exemplo. Para o autor, a Análise Institucional ver a instituição como uma dinâmica contraditória, que constrói-se na/ em história e tempo. Instituição tida também como dinamismo, movimento. Durante o debate, além da equipe responsável pelo encontro, o professor também fazia suas implicações, sempre recorrendo ao texto para maior explanação do conteúdo. Foi o caso do conceito e discussão sobre heterogestão e autogestão. Lourau diz que em todos lugares, todos nós só funcionamos sob a heterogestão. E isso é tido como algo natural por nós. Onde há sempre o dominante e o dominado. Por não conseguirmos instaurar uma autogestão, aceitamos tudo da