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Análise Geoestatística de casos de hanseníase no Estado de São Paulo, 1991-2002.
Durante os anos 80, a pouca informação disponível sobre a hanseníase era devido ao fato de não haver procura tão pouco relato sobre a doença. A partir de 1981 houve a cura e o tratamento de paciente. Nos idos de 2010 houve a erradicação da hanseníase. A detecção de novos casos teve auxilio de profissionais mais treinados, programas de controle que cobriram um escala maior de pessoas, bem como a divulgação dos sinais de sintomas por meio de mídias diversas. Em São Paulo os casos não se apresentam de forma homogênea entre os municípios, comprovando a complexidade dos fatores que a contaminação. As condições socioeconômicas da população têm influencia na contaminação.
As análises estatísticas usadas habitualmente nas descrições epidemiológicas não permitem identificação e/ou quantificação de diferenças ou influências entre regiões próximas. O desenvolvimento de técnicas de mapeamento do risco de adoecer tem sido objeto de estudo de vários pesquisadores. Nesse contexto, no que se refere à organização de serviços de saúde, de acordo com os princípios e diretrizes do SUS, faz-se necessário implantar e estruturar novas estratégias de controle e vigilância da hanseníase.
O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento espacial da ocorrência dos casos de hanseníase, mapeando a doença e identificando áreas de probabilidade de risco de transmissão. Os métodos utilizados foram variabilidade espacial dos casos no município, analisando-se os casos entre 1991 e 2002, numa série histórica de 12 anos de casos registrados pela vigilância epidemiológica da secretaria de saúde de São Paulo.
Os métodos geoestatístico foram aplicados num total de 22.250 casos em 606 municípios do estado. Foi efetuada uma análise Geoestatística para a detecção de dependência espacial Entretanto, a quantificação do risco de transmissão, em termos de probabilidades, pode ser estimada em locais não