Análise dos poemas: vou-me embora pra parságada, testamento, impossível caminho e temas e voltas de manoel bandeira

ANÁLISE DOS POEMAS: VOU-ME EMBORA PRA PARSÁGADA, TESTAMENTO, IMPOSSÍVEL CAMINHO E TEMAS E VOLTAS DE MANOEL BANDEIRA O poema “ Vou-me embora pra Parságada” de Manoel Bandeira, foi escrito em um momento crítico de sua vida, onde ele escreve sobre a vida que ele queria ter e não teve, de um lugar de sonhos, um paraíso pessoal. Neste período que ele mal saiu da adolescência e se deparou com uma doença que na época era fatal. Neste poema segundo o autor que fala: “Aqui eu não sou feliz, lá a existência é uma aventura” o que ele queria expressar, é que ele queria ter uma vida normal como qualquer adolescente saudável, aproveitar sua juventude, em outro trecho ele também descreve a vida que desejavar ter: “ Andarei de bicicleta, montarei emburro brabo, subirei em pau-de-sebo, tomarei banho de mar!”. Estas atividades um tísico como era chamado na época, nunca poderia fazer, era o mesmo que práticar suícidio. Segundo Goiamérico Felício, “ todo frágil de saúde de tempo contado” é como presença da morte anunciada na vida de Manoel Bandeira, então um homem triste com poucas pespectiva de vida.
No poema “Testamento”, Manoel Bandeira faz uma crítica a si mesmo: “Não faço versos de guerra, não faço porque não sei”, nesta época outros autores frazia poemas que falava sobre a guerra, relacionado ao contexto histórico daquela ocasião, a guerra mundial. Alfredo Bosi citou em seu livro(p.360)que diz: “ Manoel Bandeira chamou-se um dia “poeta menor”. Fez por certo uma injustiça a si próprio!”.
Como em Parságada, Manoel Bandeira, também fala de sonhos que não foram realizados, o sonho de ser arquiteto com seu pai, o autor ressalta o seguinte: “ Criou-me, desde eu menino para arquiteto meu pai. Foi-se um dia a saúde!... Ele sempre escria sobre sua autobiografia, com o exilio que a doença obrigara a viver.
Nota-se que no poema “Impossível caminho”, a presença dos mesmos elementos que fizeram parte de sua passado “ As minhas puras alegrias de tua infância”, a juventude perdida,