ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
O estilo de vida da sociedade ocidental como conhecemos é absolutamente dependente de fontes de energia de origem fóssil, em particular, do petróleo. Dependemos de seus derivados para a geração de energia, para a movimentação da maior parte dos transportes que utilizamos, e para a produção de diversos bens de consumo essenciais, oriundos da indústria petroquímica, como os polímeros.
Por outro lado, a indústria de petróleo, em toda a sua cadeia, tem potencial para causar uma grande gama de impactos sobre o meio ambiente. Esse trabalho busca identificar os riscos e impactos ambientais do inicio dessa cadeia analisando os impactos de uma plataforma de petróleo e sugerindo algumas medidas mitigadoras para esses impactos.
Essa análise será divida em quatro etapas: sísmica (responsável pela determinação do local de instalação de uma plataforma), perfuração, produção e descomissionamento.
O processo de exploração e produção de petróleo compreende as etapas da pesquisa, perfuração e produção. Na etapa da pesquisa é realizada a sísmica, que consiste na primeira fase da busca por petróleo, que aponta as regiões de alta probabilidade de ocorrência de hidrocarbonetos através de pesquisas geológicas e geofísicas, selecionando uma região para ser perfurada (duração média de 4 meses). Em seguida passa-se à etapa da perfuração que confirma ou não a existência de petróleo (geralmente 45 dias para um poço). Havendo sucesso, inicia-se a fase explotatória do campo petrolífero que engloba as técnicas de desenvolvimento e produção. Pelo fato dos campos petrolíferos não serem localizados, necessariamente, próximos dos terminais e refinaria de óleo e gás, é necessário o transporte da produção através de embarcações ou tubulações (oleodutos e gasodutos). Com o fim de operação de uma plataforma (em geral 20 a 30 anos), há a necessidade de interromper a produção, fase de descomissionamento.
I)
Descrição do empreendimento
Histórico:
A primeira