Análise dos arquétipos jungianos na publicidade
O arquétipo Junguiano na mídia impressa
Anúncio publicitário:
Textual: Difícil, sim. Impossível, não. A Shell Brasil investe pesado em tecnologia para gerar energia de forma mais eficiente e reduzir os impactos ambientais de suas operações. Quer um exemplo? Entre as diversas iniciativas buscando a redução da emissão de CO2, vai investir US$ 20 milhões em um projeto de injeção de gás no desenvolvimento de alguns de seus campos no Brasil, tendo como objetivo a máxima redução na queima de gás. Para desenvolver soluções como esta, a equipe Shell conta com uma habilidade especial: criatividade. Soluções de energia para um mundo real. Propaganda vista na: Revista Época- nº 517 – 14 de Abril de 2008 fonte: http://propagandadavez.blogspot.com/2008/04/shell-brasil-reduzir-impactos.html
Análise
Sob o olhar de Carl Jung, a imagem do anúncio citado possibilita a sensação de grande desafio ou grande obstáculo no indivíduo animus da mulher e por ser, aparentemente, executada por lápis de cor e/ou giz de cera, a mesma imagem representa para o anima masculino, um sonho infantil, querendo provocar no leitor, sensações de quando era criança. Com a preocupação de não correr o risco de assustar ou desmotivar o leitor, que ao ver a imagem pode se sentir fraco e desmotivado (sombra), o anúncio já impacta os olhos com uma frase conhecidamente motivadora (toda em caixa alta), “DIFÍCIL, SIM. IMPOSSÍVEL, NÃO”, toda construída com a mesma técnica do desenho a seguir. Ao associar imagem e texto do anúncio, a persona (de ambos os sexos) entende que a mensagem principal descreve a meta da empresa em alcançar resultados além de seus objetivos comerciais. Visando assim, o bem estar e a defesa da vida no planeta. Desta maneira, o leitor provavelmente irá pensar que a empresa oferece produtos e serviços de alta qualidade. Deverá ser despertado no leitor um sentimento de aceitação da marca quando seu ego receber a mensagem como sendo algo de suma importância para ele