ANÁLISE DO VOLUME DE RESERVAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS EM LOTES: COMPARAÇÃO DO CASO DE BELO HORIZONTE COM OUTRAS CIDADES BRASILEIRAS
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ANÁLISE DO VOLUME DE RESERVAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS EM LOTES: COMPARAÇÃO DO CASO DE BELO HORIZONTE COM OUTRAS CIDADES BRASILEIRASA cidade de Belo Horizonte sofre com vários problemas de inundação, devido aos grandes eventos chuvosos, juntamente com a insuficiência do sistema de drenagem da cidade, quando se trata do transporte das vazões produzidas. O aumento da impermeabilização do solo nas bacias hidrográficas e a utilização de técnicas para solucionar apenas problemas pontuais agravam ainda mais a situação.
Nesse artigo foi feito uma análise do volume de reservatórios em lotes com solos impermeabilizados, atendendo a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo de Belo Horizonte, lei nº 7.166. Foram comparados os volumes exigidos pela lei com os volumes calculados pelo método racional. Realizou-se também uma comparação entre os volumes de retenção exigidos na legislação de Belo Horizonte com os volumes exigidos nas legislações de outras cidades brasileiras. Para auxiliar na gestão da drenagem urbana do município, foram criados dois instrumentos, a Carta de Inundações de BH e os Núcleos de Alerta de Chuvas – NAC.
Nas ultimas décadas, os projetos de saneamento tem buscado se modernizar, ocorrendo assim uma mudança na concepção dos sistemas de drenagem, principalmente nos países desenvolvidos. Atualmente o Brasil está saindo de um Estágio Higienista, que tem como característica a canalização de cursos d’água, com a transferência dos problemas para a jusante, e entrando no Período Corretivo, que se caracteriza pelo sistema quantitativo da drenagem e controle do impacto existente da qualidade da água pluvial. Enquanto isso, os países desenvolvidos estão, desde 1990, no período chamado Sustentável, que se caracteriza pelo planejamento da ocupação do espaço urbano, obedecendo aos mecanismos naturais de escoamento, controle dos micro-poluentes, da poluição difusa e o desenvolvimento sustentável do escoamento pluvial por meio da recuperação da infiltração.
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