Análise do livro “a vida é agora - ser jovem nos tempos da aids”
349 palavras
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O livro “A vida é agora - ser jovem nos tempos da Aids”, de Eliane Maciel apresenta algumas semelhanças com o filme biográfico do Cazuza “O tempo não pára”. Em ambas as obras, o protagonista é um jovem portador do vírus HIV. Podemos observar ainda outros pontos em comum, como o fato de tanto Fred – protagonista do livro- quanto Cazuza gostarem de sair para as “noitadas” com os amigos. Várias passagens do filme mostram Cazuza em bares, consumindo álcool e drogas. Da mesma forma, o trecho abaixo confirma esta semelhança no livro: Até pouco tempo, quando eu mal tinha feito 16 anos, o principal verbo da minha vida era zoar.(...) via cada noite como se fosse uma grande roda mutante, oferecendo novas sensações a cada rua, esquina e beco desta cidade cheia de gostos, imagens e sons.(MACIEL, 2003 p.7) (...) prefiro parar por aqui e apertar unzinho embaixo deste viaduto, percebeu, Ó Madre Teresa? .(IDEM, p.13). Outro ponto em comum entre as obras citadas é o momento em que os protagonistas encontram-se abatidos por causa das doenças oportunistas. Em ambos os casos, eles se mostram fragilizados e buscam conforto na família. E isso se comprova no seguinte trecho do livro: Apático, febril, fiquei observando o soro entrando em minhas veias, como se a batalha por minha vida acontecesse além de mim.(...) só me senti de novo dentro do meu corpo quando voltei para casa.(IDEM p. 17) No filme, há uma passagem em que Cazuza sai do hospital para ficar em casa sob os cuidados de sua mãe. Tanto no filme quanto no livro, a família critica as más companhias dos protagonistas. No filme, há várias discussões entre Cazuza e seu pai por causa disso. No livro, há uma passagem em que os avós de Fred o alertam sobre a falta de regras dos seus amigos. - Essa turma é tutti muito esquisita... Não parece gente de família!(...) não chegue tão tarde... Cuidado com as drogas... Cuidado com a AIDS... Cuidado com o teu