Análise do filme “Contato” e suas relações com a filosofia
Análise do filme “Contato” e suas relações com a filosofia
Enredo
O filme dirigido por Robert Zemeckis é uma adaptação da novela homônima de Carl Sagan e trata de uma história de ficção vista majoritariamente pelo ponto de vista da personagem Dra. Eleanor Arroway, uma cientista formada pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), que se dedica à busca de sinais de vida extraterrestre. Esta tem seus esforços ridicularizados, ditos como ficção científica, a ponto de perder seus patrocínios e espaço para continuar suas pesquisas. Mas depois de conseguir financiamento de um novo investidor ela consegue captar sinais criptografados que mostrar como construir um meio de transporte que a levaria para o planeta destes seres desconhecidos.
Após construída a máquina a cientista viaja para o planeta através de um caminho de buracos de minhoca, após o contato rápido e não esclarecedor com um representante destes seres, ela acorda dentro do veículo com a informação de que não tinha ido à lugar algum. Arroway, dita ateia, volta sem nenhuma prova da experiência que vivenciou. Ao ser confrontada com o ponto de vista de quem estava na Terra, esta admite a possibilidade de ter sofrido uma ilusão durante seu suposto desmaio.
No final do filme uma conversa entre dois envolvidos na missão revela que a câmera que Eleanor carregava consigo teria gravado “ruído” por muito mais tempo do que o que ela passou na máquina, indicando assim a possibilidade de uma real viajem no tempo, prevista pela Teoria da Relatividade Geral de Einsten.
Relações com a filosofia
A produção mostra a protagonista como uma seguidora da filosofia positivista, acreditando apenas em observações. Após ter seu contato com um extraterrestre e ser deixada sem meios de provar sua experiênci, esta se vê contradita pelos próprios ideais ao tentar convencer um júri do que viu, caindo no conto do dragão na garagem de Carl Sagan (o mesmo da novela citada na introdução). A filosofia falseabilista