Análise do Filme O Contador de Histórias Segundo Skinner

Análise do Filme O Contador de Histórias Segundo a Visão Radical de Skinner

A Liberdade de Skinner
“A hipótese de que o homem não é livre é essencial para a aplicação do método científico ao estudo do comportamento humano. O homem interior livre que se responsabiliza pelo comportamento do organismo biológico é um mero substituto pré-científico para o tipo de causas que são descobertas através da analise científica. Todas essas causas permanecem fora do indivíduo... A ciência insiste que a ação é iniciada por forças que se impõem ao indivíduo, e que a liberdade é apenas outro nome dado ao comportamento cujas causas ainda não foram descobertas.”
Skinner, 1953

Roberto é um garoto que vive com a mãe e nove irmãos em condições de vida muito precárias. A mãe leva-o então para a FEBEM, acreditando que lá Roberto terá melhores oportunidades, com o sonho que o filho seja um doutor.
Na instituição, Roberto usa sua criatividade para conseguir alguns benefícios. Esse comportamento é iniciado quando as psicólogas dão biscoitos quando ele não se sai bem nas atividades feitas por elas, e as ouve falando que ele teria alguns distúrbios. Roberto aprende que se falasse para as pessoas que tinha esses problemas, ganharia mais comida e atenção. Isso exemplifica o que Skinner coloca, onde as consequências de uma ação eram mais importantes para a formação do comportamento do que qualquer estímulo que a precedesse ou que com ela coincidisse. Concluiu que o comportamento é aprendido, primordialmente, a partir dos resultados das ações. Essas atitudes de Roberto caracterizam o que Skinner chama de reforço positivo.
Roberto aprende a impor moral entre os internos, mas ao tornar-se adolescente é transferido para outra instituição onde as regras são mais rígidas. Para fugir de castigos físicos, ele e outros internos descobrem o mundo das drogas e de pequenos delitos, fugindo sempre que aparece oportunidade para isso. Nessa fase podemos ver o quanto seu comportamento torna-se