Análise do filme HER - Jornalismo
Her, conta a história de Theodore, um escritor de cartas de amor que escreve para pessoas que desejam agraciar alguém. É um fanático por vídeo game e um solitário quando usa de sites pornôs para se distrair, além de ser um homem com pouco contato com os amigos, os vendo raramente. Theodore, após terminar um relacionamento de longa data, acaba se tornando um homem isolado que em um dia qualquer, passa a interagir com um programa de inteligência artificial – S.O. No começo, o Sistema Operacional se relaciona de forma fraternal, atendendo a todas as suas necessidades, mas passado um tempo, o Sistema, ou melhor, Samantha, se torna uma grande amiga, porém, quando ambos nem percebem, já estão causando um turbilhão de sensações um no outro: Um programa passa a causar satisfações em um homem, e um homem passa a causar desejo de viver a um programa.
O filme traz já no cartaz, cores como rosa e vermelho, destacando-se dos demais, que costumam usar cores mais usuais. A escolha do rosa instiga curiosidade e a experimentação de sentidos 1sobre o tema tratado, sugerindo também certa diferenciação dos filmes padrões Hollywoodiano. No desenrolar da trama, podemos perceber que Theodore é o próprio homem contemporâneo que mostra a dualidade existente hoje, onde desejamos ter todas as facilidades que a tecnologia pode dar, porém com um pé no passado, ou seja, queremos o retro no novo, no atual.
Jonze sabe utilizar muito bem de diversos artifícios para expressar a mensagem central do filme. Aborda um estilo de roupa que retrata nostalgia, colocando ao mesmo tempo o tom forte nas camisas para dar um ar de homem necessitado de relações fortes, intensas e sinceras. Usa tons amarelados nas imagens, também para causar nostalgia a