Análise do discurso - resumo

ENUNCIAÇÃO – introduzido por Benveniste, é o ato de produção do discurso, contando com conhecimentos e experiências passadas, ou seja, pela individualidade da pessoa em oposição a outra. O emprego da linguagem é único, já que conta com a individualidade de quem produz o discurso. DÊITICOS – são expressões que indicam tempo e lugar (ex: Antes de, lá, ali, aqui, deste vez etc).
Além disso, revelam a presença do sujeito, pois tais indicações giram em torno do emissor e/ ou receptor.

TEMPO CRÔNICO – é o tempo dos acontecimentos, está parado na história (ex: pós-guerra, dia, mês, século passado).

TEMPO FÍSICO – é o tempo do mundo, contínuo, uniforme, linear, que pode ser fragmentado da forma que se convencionar.

O discurso tem um tempo próprio, funciona como um fator de intersubjetividade.

POLIFONIA – conjunto de vozes no mesmo texto.

DIALOGISMO – é o diálogo entre interlocutores, mas sendo os sujeitos do diálogo os próprios objetos da interação, ou seja, cada um procura entender o outro para estabelecer a comunicação. INTERTEXTUALIDADE – atravessamento do texto por outros textos que se fazem presente na subjetividade dos sujeitos.

TRANSTEXTUALIDADE (Gerad Genette) –

Paratextualidade: elementos que estão entorno do texto principal (ex: em jornais são as charges, títulos, encartes etc).
Metatextualidade: comentários de um texto, por outro texto.
Arquitextualidade: semelhança de estilos de outros estilos em obras literárias.
Hipertextualidade: quando um texto é inserido em um texto anterior (ex: links)

PALIMPSESTO – definido como “escrita não-sequencial “, era a prática da reutilização, por medidas econômicas, de pergaminhos. A camada de cima era raspada e, assim, se escrevia novamente, nas entrelinhas ou em sentido transversal. Quando exposto à luz fluorescente, o texto apagado podia ser lido. É comparado com o hipertexto por terem camadas de informações que interagem na construção de sentido.

O sentido da palavra não