Análise de o encouraçado de potemkin
geral país Ex-União Soviética género Drama ano 1925 produção Iakov Bliokh prémios (nenhum)
genérico realização Sergei Eisenstein montagem Sergei Eisenstein; Grigori Aleksandrov direcção de fotografia Eduard Tisse produção Jacob Bilokh (Mosfim) guião Agadzhanova-Shutko banda sonora Vladimir Heifetz
elenco
Marinheiro Aleksandr Antonov
Comandante Golikov Vladimir Barsky
Chefe Oficial Grigori Aleksandrov
Marinheiro I. Bobrov
Marinheiro Militar Mikhail Gomorov
Oficial Aleksandr Levshin
Mulher N. Poltavseva
Estudante Konstantin Feldman
Mulher com o carrinho de bébé Beatrice Vitoldi
sinopse
O filme conta a história do maior navio de guerra da armada imperial russa, o
Couraçado Potemkin, no ano da primeira revolução socialista soviética. Essa obra explora os recursos técnicos da linguagem cinematográfica de forma a fugir das abordagens "dramatúrgicas", tão comuns no primeiro cinema de arte europeu. São assim valorizados os elementos de montagem, dos planos e tomadas e do enredo permeado por numerosos elementos simbólicos.
Numa espécie de representação holonômica, Eisenstein procura mostrar microcosmicamente como se inicia e desenrola a revolução socialista. Parece defender a tese de que não é necessária uma ampla consciência de classe para detonar um movimento revolucionário. Basta que, a partir de um fato isolado, se desencadeie uma série de ações que coloquem em movimento um número cada vez maior de envolvidos, potencializando as forças coletivas progressivamente. É exatamente isso que acontece na segunda parte, uma das mais alegóricas de todo o filme. As referências à estratificação social russa e a utilização de diversos signos simbólicos faz com que se reproduza em torno e dentro do Couraçado todo o movimento social do país.
cenas
I Introdução (0-14=14min)
Situa o tempo, através de um diálogo entre os marujos Vakulintchuk e Matiuchenko, no início do levante operário