análise de investimentos
1 - Introdução
Quem tem algum bem - seja uma ferramenta, seja capital - pode dispor dele a qualquer momento, caso dele necessite.
Ao emprestar um bem, o proprietário estará se privando daquele bem durante o tempo que durar o empréstimo, ou até que ele (o proprietário) recupere a posse do bem em questão.
Retomar a posse do bem significa ter de novo o bem, nas mesmas condições que o bem apresentava antes do empréstimo, ou mantendo as mesmas funcionalidades ou capacidades.
Outro pressuposto é que o bem retornará à posse de seu proprietário após decorrido um determinado prazo, o qual, preferencialmente, será acertado entre as partes (emprestador e tomador do empréstimo)1. Seja pela privação da posse, seja pelo risco que o emprestador corre de perder em definitivo a posse do bem; ou, ainda, seja pelo benefício da posse, o qual é usufruído temporariamente pelo tomador do empréstimo, seja em reconhecimento disso, é usual que se devolva, no empréstimo, o que foi emprestado mais um valor denominado juro, que seria como um “aluguel” daquele bem ou capital.
Ora, intuitivamente pode-se supor que um empréstimo mais demorado acarrete uma remuneração ou retribuição mais alta. Ao imaginar que o que foi emprestado está sendo devolvido, o emprestador estará repondo seu capital em determinado prazo. Esse prazo é referido como tempo em que o projeto de investimento se paga, ou, no idioma inglês, payback period, ou simplesmente payback.
2.
Prazo de Recuperação do Investimento (ou empréstimo) - Payback
De forma geral, quanto mais alongado o prazo de re-pagamento do empréstimo, ou payback, menos interessante ele se torna para o emprestador.
O payback, ou payout, é utilizado como referência para julgar a atratividade relativa das opções de investimento2. Deve ser encarado com reservas, apenas como um indicador; não servindo para seleção entre alternativas de investimento.
Por exemplo, imagine-se uma empresa transnacional tendo que decidir entre dois