Análise de capital de giro
Saber administrar o uso do capital de giro pode fazer a diferença na rentabilidade da empresa, pois envolve controlar um grande volume de ativos, tais como: contas a receber, caixa, estoques etc. E isso envolve um processo contínuo, visando a preservação da liquidez da companhia. Manter níveis de estoque satisfatórios; obter financiamentos para necessidades de caixa com as melhores taxas; ter uma boa ação de cobrança para evitar inadimplência; aplicar bem os recursos excedentes no caixa etc.
Ter um volume de liquidez é sempre muito bom para empresa, a falta dela é provocada quando o Passivo Circulante é maior que o Ativo Circulante (causa despesas financeiras, reduzindo o ganho da empresa). Mas ter liquidez em excesso mostra para o público externo à empresa, como investidores, credores, dentre outros, uma falta de opções de investimentos.
Um ponto importante na análise é o Capital Circulante Líquido, que é o excedente do Capital de Giro utilizado, ou seja, o que sobraria se todos os bens fossem realizados e todas as dívidas a curto prazo pagas. Blatt (2001) define o assim: O Capital Circulante Líquido indica a folga financeira da empresa, ou seja, o excesso ou falta de Ativos Circulantes em relação as Passivos Circulantes (p.99). É também uma medida da liquidez da empresa.
Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante
Outro ponto importante é a determinação da necessidade de Capital de Giro, que é uma estratégia de crescimento e lucratividade. Braga (2007, p.338-339) define da fórmula da NCG como: o Ativo Circulante Operacional menos o Passivo Circulante Operacional. Entende-se Ativo Circulante Operacional as contas que fazem parte da operação principal da empresa, como