ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A análise de balanço surgiu dentro do sistema bancário que foi seu principal usuário, em 1895 o Conselho Executivo da Associação dos Bancos no estado de New York orienta a seus membros a pedir aos tomadores de empréstimo declarações escritas e assinadas de seus ativos e passivos. Acredita que nessa época é pouco provável que existissem técnicas analíticas que possibilitassem a medição quantitativa nos dados dos balanços, as idéias eram vagas em relação ao que comparar. Com o passar dos anos foi se desenvolvendo a noção de comparação de diversos itens sendo o mais comum o ativo circulante com o passivo circulante.
Para Matarazzo (1997- p. 17): a análise de Balanços objetiva extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões. O analista de balanços preocupa-se com as demonstrações financeiras que, por sua vez, precisam ser transformadas em informações que precisam concluir se a empresa merece ou não crédito, elas servem para verificar se a empresa está sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas dívidas, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente ou ineficiente, se irá falir ou se continuará operando, etc. De acordo com o Prof. Eliseu Martins (Boletim 26/2005 – IOB) o objetivo geral da análise das demonstrações contábeis é o de formar uma idéia sobre o desempenho da empresa durante certo período e o de extrair informações que ajudem, complementarmente a outras, a efetuar projeções sobre o futuro dessa entidade. O mesmo autor ainda afirma, no Boletim 31/2005 – IOB, que toda análise se resume em dois grandes objetivos: conhecer a liquidez e a rentabilidade das empresas. Com a análise relativa à liquidez o que se pretende é verificar a capacidade da empresa de cumprir seus compromissos financeiros com todos os que a provém de recursos. Já com a análise relativa à rentabilidade o que se quer é ver se