ANÁLISE DA OBRA O TOCADOR DE PÍFARO DE ÉDOUARD MANET

Universidade de São Paulo
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto

ANÁLISE DA OBRA
O TOCADOR DE PÍFARO
DE ÉDOUARD MANET

ALUNO:
...

PROFESSOR:
Agnaldo Caldas Aricê Farias

São Paulo
Junho de 2013
ÍNDICE:

1. Introdução 3
2. Desenvolvimento 7 2.1. O artista Édouard Manet 7 2.2. A obra O tocador de pífaro 8
3. Conclusão 13
4. Bibliografia 15 4.1. Referências bibliográficas 15 4.2. Referências digitais 15

1. INTRODUÇÃO

A presente monografia tem como objetivo um estudo da obra O tocador de pífaro do pintor Édouard Manet (1833-1883) perante o contexto conturbado da arte da segunda metade do século XIX na Europa. Diante da revolução científica e industrial, surge na arte o desejo de libertação dos padrões de estilo do passado e questionamento da Academia Francesa e das características realistas nas pinturas. A interpretação artística se coloca em transformação e os artistas dessa corrente passam a ser, em sua maioria, amplamente criticados por romperem com o que os olhos da população estavam acostumados a admirar. O Impressionismo, e mais tarde, o Simbolismo e a Art Noveau agregam diversos artistas ao confronto com a interpretação de arte como retrato fiel da realidade ou simples reprodução da nobreza, abrindo espaço para uma visão da pintura como registro de uma impressão momentânea. Telas muitas vezes eram pintadas fora dos estúdios fechados e havia uma maior preocupação com o comportamento da luz e sua relação com as cores da natureza. Inserido nesse ambiente de questionamento dos modelos artísticos, a tela O tocador de Pífaro, de dimensões 160,5 x 97 cm e pintada no ano de 1866, foi recusada no Salão Oficial de Paris no ano seguinte. Ocasião que acaba incitando o crítico Èmile Zola a escrever um artigo no requisitado jornal francês