Análise da granática do perini

1. Estrutura da obra:
1.1. Apresentação gráfica, capa, cores, títulos, fonte...
1.2 apresentação do conteúdo (segue ou não a NGB)
1.3. Uso da nomenclatura
1.4. Organização do índice: detalhar.

1.1
A Gramática do Português Brasileiro apresentada por Perini é de uma organização moderna e direta, com simples traços estéticos em apenas duas cores: azul e preto. A fonte é bem comum, e varia só quando necessário para negrito, sublinhado ou itálico, normalmente para destacar palavras-chave ou estrangeirismos. A capa também é muito simples, em um tom azul escuro, com o título bege e não muito grande, assim como o nome do autor. Sem dúvida a gramática é discreta, e trata-se de algo não confeccionado para venda em massa, mas sim para informar a quem se interessa pela atitude perante aos estudos gramaticais ali presente, a qual se difere bastante daquela contida nas gramáticas tradicionais. Além disso, Perini cita no livro que seu empenho é em elaborar uma descrição da língua em nível universitário, para depois produzir material para o ensino médio, o que enfatiza a seleção de público.
É possível perceber o cunho científico do trabalho através da simplicidade da capa, da limpeza da organização, da restrição de cores, do detalhamento das explicações e predomínio de uma fonte padrão. Ao compará-la com os livros mais utilizados e conhecidos sobre a língua portuguesa, fica bem clara sua distinção, pois além da descrição da língua falada ainda encontramos diversos textos de opinião sobre o estudo da mesma. Trata-se de uma pesquisa que parte de um ponto de vista muitas vezes ignorado sobre o português, o que resulta também em parágrafos bem enfáticos e objetivos.
Apesar de sua disposição gráfica simples e de fácil visualização, vale a pena citar que essa não é uma gramática que possa ser usada para consultas em busca de um bom desempenho na língua padrão. Então, apesar de sua simplicidade e leveza visual, seu conteúdo é denso e não se “dissolve” em apenas algumas