Análise crítica do filme O Anticristo a partir das filosofias de Freud e de Nietzsche
O filme é dividido em um Prólogo, quatro capítulos compostos por Grief (Sofrimento), Pain (Caos reina), Despair (Ginocídio), The Three Beggars (Os Três Mendigos) e um Epílogo. Basicamente, o filme narra a história de um casal que vive o luto pela perda trágica do filho. O marido, terapeuta, usa de um método cognitivo-comportamental para ajudar a esposa a sair de um estado de depressão e ansiedade devido ao acidente com o filho, negando o tratamento médico baseado em substâncias químicas.
O filme relaciona muito o fato do sexo e da dor, uma culpa pelo libido, uma culpa de mãe pela morte do filho.Porem na verdade o filme nos passa a superioridade masculina sobre a feminina, o homem tentando dominar fisicamente e psicologicamente a mulher. Vemos também o caos, e o retrado do feminicidio.
A sequência de imagens mescla o ato sexual de um casal, com o fatídico acidente envolvendo uma criança que cai da janela do apartamento. E a partir daí a trama da crise psicológica e uma profunda depressão da mulher e o homem tentando domina-la psicologicamente fazendo uma tratamento nela. Os acontecimentos que antecedem esta procura também são dignos de nota. O luto "anormal" como é caracterizado pelo médico da Mulher, é oriundo da culpa por possuir um saber a mais do que o Homem. No filme, Ela sabia que o filho acordava no meio da noite e andava pela casa.
Para Ele: "O luto não é uma doença, é uma reação natural, saudável", começa aqui uma relação entre terapeuta e paciente. Motivo, aliás, segundo Ela de que Ele possa vir a ter algum interesse nela. As intervenções dele é marcadamente sobre esta relação terapeuta-paciente.
Vemos aqui a analise dos dois filósofos, Freud e Nietzsche. O filosofo alemã passa por uma crise, e assim ele parte do pré suposto que o ser humano ocidental entrou