ANÁLISE CRÍTICA DO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR
A sociedade vem avançando nos últimos anos em busca de valores nos quais está inserida a ética nas profissões e no caso do contabilista não é diferente. O mercado exige profissionais sérios e éticos e a ausência destes valores expõe as empresas a riscos fiscais e contábeis que podem desencadear a sua falência. O Código de Ética do Profissional Contador serve como guia à atuação moral e ética de sua atividade. Assim, o contador deve cumprir e defender os princípios expostos no Código (em alguns momentos, até de forma repetitiva), a fim de garantir o bom desempenho de sua profissão. Além disto, deve apresentar trabalhos com competência, transparência e sigilo, garantindo sua confiabilidade e valorização. Um dos deveres do Contador é atuar com qualidade profissional, como cita Art. 2º do Código. Apesar de a formação básica ser a mesma, sabe-se que a atividade contábil necessita de uma constante atualização (através de cursos, seminários, etc.), principalmente neste momento em que praticamente toda a legislação contábil sofre alterações significativas e constantes, de modo a se padronizar com a legislação contábil internacional. É muito importante que o código trate deste assunto, trazendo como obrigação do contador a participação em atividades de Educação Continuada. Para prestar um serviço de qualidade e credibilidade, opinando e orientando o cliente da melhor forma, é essencial ter capacidade técnica, além de atuar com zelo, diligência e honestidade (como deve ser com todo profissional, de qualquer área). Uma vez que o contador tem acesso a diversos dados e informações de seu cliente sobre o patrimônio, finanças, operações externas, segredos de fábrica, entre outros, é imprescindível que se atue com lealdade, discrição e sigilo. Isto, pois a divulgação de determinadas informações, além de ser um crime sujeito à pena, também pode prejudicar o bom andamento das atividades da empresa a qual se presta