Análise crítica - “desenvolvimento econômico deve vir acompanhado de justiça social, diz dilma”
Mais uma vez a política de governo iniciada pelo ex-presidente Lula torna a ser reforçada do mandato da atual presidenta Dilma Rousseff. Em entrevista ao programa semanal Café com a Presidente, Dilma fala do avanço do programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal, como mostrado na notícia publicada pelo Diário Comércio Indústria e Serviços (DCI). Segundo a presidenta o programa avança à mais uma fase, onde devem ser entregues 107 mil casas até 2014. O número é bem alto, mas a política iniciada pelo governo do ex-presidente Lula (2003 – 2010) tem esse caráter altamente intervencionista voltado aos problemas sociais, essa política vem sendo repetida pela atual presidenta e segundo ela esse programa é um dos mais frisados pelo governo. O programa tem como objetivo ajudar aos famílias mais carentes e de cidades também pobres a adquirir a casa própria. Cada família só pode usar até no máximo 5% da renda familiar para a compra da casa por mês. Assim, com a ajuda do Governo Federal, as famílias mais pobres podem adquirir mais facilmente sua casa própria. De acordo com supracitado, fica nítida a política intervencionista do Governo brasileiro que já foi descrita há 50 anos por Celso Furtado e por Prebisch. O caráter keynesiano não é coincidência, já que Furtado influenciou diretamente a economia do país durante muito tempo. Mas, apesar de Furtado estar no plano político-econômico desde 1950, suas ideias começaram a ser aplicadas realmente a partir de 2003 apenas. Como consequência do programa Minha Casa, Minha Vida, o desenvolvimento social, além do bem-estar público, traz maiores condições de compra ao povo, girando a roda da economia interna do Brasil. Esse incentivo se estende a outros setores não só da economia, mas também da educação e consequentemente da formação profissional no país. Esses avanços geram diretamente e indiretamente o avanço tecnológico e científico no país, de