Análise criminal e a evolução dos ataques à caixa eletrônicos: do maçarico ao uso de explosivos
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo inicial fazer uma breve análise da evolução dos assaltos a bancos no Brasil, desde o início do século até os dias atuais, onde a utilização de explosivos para ataques a caixas eletrônicos vem se espalhando numa velocidade alarmante. Posteriormente busca compreender a participação do crime organizado dentro deste contexto, e principalmente como os órgãos da Segurança Pública vem atuando de forma a coibir esses atos criminosos. Para a consecução deste objetivo foi realizada uma análise dos dados divulgados sobre este fenômeno, bem como foram analisados todos os boletins de ocorrência de roubo e furto a caixas eletrônicos do ano de 2011 e 2012 ate 09/03/12. A análise de dados permitiu concluir que o combate desse tipo de crime passa pela estruturação das agências bancárias e investimento do Estado na Segurança Pública.
Palavras – Chave: Caixa Eletrônico – Explosivos – Crime Organizado.
1 INTRODUÇÃO
Os bancos vêm sendo alvo de roubos e furtos desde aproximadamente 1920. Desde esta época os métodos utilizados pelos criminosos vem se aprimorando, assim como as medidas de segurança implantadas pelas agências bancárias. Porém foi nas décadas de 70 e 80 com o surgimento do crime organizado que esta modalidade criminosa ganhou força.
Atualmente, com todas as barreiras de segurança impostas pelas agências, dificultando a entrada do criminoso no interior dos bancos, os caixas eletrônicos passaram a ser o alvo mais visado.
Os caixas eletrônicos sempre estiveram na mira de ladrões. Quando foram implantados no início da década de 1980, a técnica mais usada para essa modalidade criminosa era arrancar o equipamento de sua base e arrastá-lo sobre uma carreta. Esse ataque parece pré-histórico quando comparado ao que se tem visto ultimamente no noticiário.
Os criminosos utilizam dos recursos mais variados pra acessar o dinheiro contido