ANÁLISE ATRAVÉS DE GEOPROCESSAMENTO DA EXISTÊNCIA DE GARIMPO DENTRO DE TERRA INDÍGENA E UNIDADE DE CONSERVAÇÃO NO ESTADO DO PARÁ
RESUMO
Este projeto é destinado para avaliar os garimpos afetando diretamente áreas de Unidade de Conservação e de Terra Indígena de acordo com a Resolução CONAMA n° 428 e a Portaria Interministerial n° 419 do IBAMA. Onde existem várias licenças ambientais expedidas em áreas de relevância causando grande impacto ambiental nas áreas de influência do Garimpo, já que a atividade Garimpeira é uma atividade de impactante.
PALAVRAS-CHAVE: Geoprocessamento, Garimpo.
INTRODUÇÃO
Garimpos são explorações manuais ou no máximo semi-mecanizadas de substâncias minerais valiosas, como ouro, diamantes, cassiterita, tantalita-columbita, quartzo, ametista e outros tipos de minérios. (Amaral, 2010)
Esta exploração de minérios, geralmente valiosos, por meios mecânicos, pneumáticos, manuais e/ou animais, é muitas vezes feita sem nenhum planejamento e com a utilização de técnicas consideradas predatórias ao meio ambiente. A atividade do garimpo pode ser desenvolvida a céu aberto nos aluviões ou rochas mineralizadas aflorantes, ou ainda em galerias escavadas na rocha. Se não for refeito o meio ambiente o garimpo é uma atividade predatória ao meio.
O estado do Pará é um dos principais estados garimpeiros do Brasil, e em virtude de sua extensão territorial, tem dificuldade na fiscalização desses garimpos.
O maior problema da atividade garimpeira na extração de ouro é a utilização do mercúrio para possibilitar a amálgama com o ouro, de forma a recuperá-lo nas calhas de lavação do minério. Tanto o mercúrio metálico perdido durante o processo de amalgamação, como o mercúrio vaporizado durante a queima da amálgama, para a separação do ouro são altamente prejudiciais à vida, que por ser um metal pesado o organismo absorve e não metaboliza. As maiores sequelas pela intoxicação por mercúrio se dão no sistema nervoso, podendo levar à perda da coordenação