Antropometria
Nutrição na Obesidade
Antropometria
Jelliffe (1966) define antropometria como “medidas das variações das dimensões físicas e da composição bruta do corpo humano em diferentes níveis de idade e graus de nutrição”. Subseqüentemente, um grande número de publicações fez recomendações de medidas corporais específicas para caracterizar o estado nutricional, padronizaram técnicas de medida, com adequados dados de referência.
Hoje em dia, a antropometria é largamente utilizada na avaliação do estado nutricional, particularmente quando há um nível de desequilíbrio de ingestão, provocando alterações nas proporções dos tecidos corporais, como gordura, músculo e água total corporal.
A medida de composição corporal pode ser subdividida em medida de gordura e massa livre de gordura, os dois maiores constituintes da massa corporal total. O peso corporal correlaciona-se indiretamente com a quantidade de gordura total e com a porcentagem de gordura corporal, em crianças, adultos e idosos.
RELAÇÃO PESO/ALTURA -ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
As relações peso/altura apresentam grande precisão, pois utilizando-se padronizações adequadas, suas medições oferecem baixa margem de erro.
Contudo, têm o inconveniente de não distinguir o aumento de gordura ou músculo, nem sua distribuição, ainda que com o IMC temos a melhor correlação entre peso e massa de gordura. O grau de correlação do IMC com a massa gordurosa é 0,70,8.
Os riscos associados com a obesidade (doenças cardiovasculares, das vias biliares, diabetes mellitus etc), crescem exponencialmente na obesidade muito grave. Em termos gerais aceita-se, para adultos com menos de 40 anos, que o peso de menor risco, corresponde a um IMC de 20 a 25 kg/m2, e até 27 kg/m2, para indivíduos mais velhos. O risco, sobre a base do IMC, pode elevar-se se, além disso, houver: distribuição andróide de gordura, distúrbios do metabolismo glicídico, hipertensão arterial,