Antropologia e Cultura Brasileira - unidade 1
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(...) a floresta amazônica não passa para o antropólogo – desprovido de um razoável conhecimento de botânica – de um amontoado confuso de árvores e arbustos, dos mais diversos tamanhos e com uma imensa variedade de tonalidades verdes. A visão que um índio Tupi tem deste mesmo cenário é totalmente diversa: cada um desses vegetais tem um significado qualitativo e uma referência espacial. Ao invés de dizer como nós: “encontro-lhe na esquina junto ao edifício X”, eles frequentemente usam determinadas árvores como ponto de referência. Assim, ao contrário da visão de um mundo vegetal amorfo, a floresta é vista como um conjunto ordenado, constituído de formas vegetais bem definidas.
(LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio d Janeiro: Jorge Zahar, 2006)
Pode-se dizer que a premissa do parágrafo acima apresenta argumentação que embasa a seguinte afirmativa:
I. Os indígenas apresentam valores que são considerados inferiores, à medida que não compreendem a realidade da cidade grande.
II. Os indígenas compreendem apenas os valores e significados de sua cultura, pois apresentam limitações cognitivas.
III. Todos os grupos sociais são condicionados pelo aprendizado de sua cultura.
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Todos os sujeitos sociais são condicionados pelo aprendizado de sua cultura e os significados culturais podem apresentar diferenças culturais de um grupo para outro, pois a cultura condiciona a visão de mundo homem e, consequentemente, habilita o grupo social a determinados aprendizados e não a outros. Porém, sempre é possível a todos os grupos o aprendizado, pois o homem é um ser racional, simbólico e aprendente (capacidade irrestrita de aprender).
Pergunta 2
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(...) não somos humanos apenas porque somos racionais ou simbólicos. Somos humanos porque somos seres