Antropologia Visual - Caso dos Bijagós
Índice
1. Introdução
2. Desenvolvimento
2.1. A origem dos Bijagós
2.2. A sociedade Bijagó ( uma sociedade matriarcal ?)
2.3. A religiosidade Bijagó
2.4. A dança dos Bijagós
2.5. A escultura Bijagó
2.6. Bijagós Património Cultural e Natural Mundial
3. Conclusão
4. Webgrafia
Foi-me solicitada pelo professor Carlos Melo Ferreira, um trabalho de pesquisa no âmbito da disciplina de Antropologia Visual, com tema livre. Dado o vasto universo da Antropologia e após alguma reflexão, dirigi a minha pesquisa procurando contudo aprofundar o meu estudo, para o continente africano, nomeadamente para o arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau onde vive esta etnia.
Irei começar por apresentar alguns aspectos que identificam, de um modo geral, a etnia Bijagó descrevendo aspectos da sua cultura e estrutura social, pretendendo dar a conhecer elementos das interacções sociais entre a etnia Bijagó, relativos à cultura como produto social do ser humano e às suas relações como seres e fenómenos históricos.
A origem dos Bijagós
A origem do povo Bijagó coloca ainda algumas interrogações. Ao longo dos séculos, diferentes autores levantaram várias hipóteses. Sabe-se já da existência deste arquipélago e das suas gentes em documentos escritos no século XV.
Segundo a tradição e antigas histórias, os Bijagós são oriundos da região de Buba, no continente africano e as suas primeiras ilhas foram, Canhabaque, Orango, Uno, Formosa e Caravela.
No entanto, o estudioso Guillaume Segerer, refere do ponto de vista linguístico que o sistema de classes nominais dirige a origem desta etnia para o sul da Guiné.
Podemos encontrar nos Bijagós, diferenças somáticas que são explicadas pela escravatura, uma vez que os Bijagós se cruzaram com mulheres vindas de outros povos da Guiné, isto devido ao facto de somente serem vendidos escravos homens.
Esta etnia dá nome ao