ANTROPOLOGIA parte 1
ETAPA -1
Descoberta por um repórter Audálio Dantas, o então descobre uma escritora, Carolina Maria de Jesus uma mulher negra de costumes e modos refinados e admirável, que saiu ainda muito jovem de sua cidade natal Sacramento em Minas para mora em São Paulo precisamente na favela de canider , trabalhou como empregada domestica, mas sua rotina e róbe mesmo era catar papel para sua sobrevivência e nas horas vagas cantar, ler e escrever. Uma mulher que não aceitava sua condição de miserável , sempre sonhadora e confiante em si, já com uma visão socialista.
Para a escritora a favela é o quarto de despejo da cidade ou seja tudo que não presta se encontrava lá, onde se escondia pobreza e miséria. Carolina foi considerada uma escritora fundamental, já que a literatura brasileira é feita em sua grande maioria, de autores brancos de classe média que dominavam a língua formal. Sua obra foi publicada em vários países,mas talvez por sua condição negra, pobre e favelada não tenha tido tanto reconhecimento no Brasil.
Apesar do seu estrondoso sucesso, seu fim como todo ser simples foi triste, morreu pobre e praticamente esquecida, em fevereiro de 1977.
E se falando em miséria, favela, direitos humanos... Surge então o profissional da área, afetivamente a pobreza é parte da experiência diária do trabalho dos assistentes sociais. Convivemos de perto com a experiência trágica de pertencer as classes subalternas em nossa sociedade; conhecemos este universo caracterizado por trajetória de exploração, pobreza,opressão e resistência.
Sabemos que novas sociabilidades precisam ser desvendadas, mas permanecem atuais os profundos e vastos sofrimentos gerados por uma ordem societária assentada na exploração de poucos sobre muitos. Temos ai um papel de politizar e dar visibilidade aos interesses das classes menos favorecidas, tarefa difícil, construir uma nova cultura política na política social atual.
Como observamos temos uma boa