Antropologia do Negocio
Esta questão colocada por Jordan refere a importância do campo de estudo da Antropologia do Negócio no contexto empresarial de como as técnicas qualitativas da Antropologia possibilitam maior entendimento do comportamento em grupo dentro de uma organização. Jordan salienta durante esta questão a importância da prática etnográfica e a observação participante como técnicas privilegiadas em Antropologia. Onde refere trabalhos pioneiros desta técnica o estudo Malinowski nas Ilhas Trobriandesas e de Cole na Arabia Saudita. Para os diversos estudos etnográficos, o único modo de o Antropólogo estudar uma cultura estranha a sua, era observar e, se permitido pelos nativos, participar nas actividades em grupo, o que tem sido uma técnica amplamente utilizada em Antropologia ao longo do tempo.
O modo do Antropólogo estudar uma cultura mantém-se o mesmo em cada diversidade de cenários da nossa sociedade e ressalva que o modo de apreensão e estudo do meio envolvente continua o centro da questão antropologia. Sendo portanto o Antropólogo um cientista treinado em observação torna-se deste modo privilegiado no mundo das organizações para entendimento das mesmas. É diferenciada as técnicas utilizadas em Antropologia às das restantes ciências sociais, como sendo primariamente qualitativas, como a etnografia, a observação participante e administração de questionários com perguntas abertas devido à incerteza das questões a colocar perante um cenário desconhecido das restantes.
Jordan descreve o seu método de trabalho como Antropóloga das organizações (organizational anthropologist) semelhante ao de Malinowski, como entrar no terreno com os olhos de uma criança, onde tenta colocar de parte todo o conhecimento técnico adquirido sobre as organizações e constrangimentos que advêm da socialização e prossegue com perguntas abertas que permitem aos entrevistados uma livre expressão e, por consequente, possibilita uma recolha mais rica de