9º ano
O apogeu da europa Europa e o mundo
No início do séc. XX, a europa tinha capacidade económica superior ao conjunto dos outros continentes. Essa superioridade devia-se sobretudo ao rápido enriquecimento provocado pela industrialização e ao domínio colonial sobre extensas zonas do globo. Com efeito, a europa tinha-se tornado:
A “fábrica do mundo”: assegurava por si só mais de metade da produção industrial mundial, exportado para toda a parte os seus produtos (tecidos, maquinas, etc.);
O “banqueiro do mundo”: investia os seus capitais em todas as actividades lucrativas de todos os continentes (plantações, minas, caminhos-de-ferro, portos), sendo europeus 87% dos capitais investidos mundialmente;
O “comerciante do mundo”: pertenciam-lhe quase todas as grandes companhias de transporte, através das quais controlava o comércio mundial (62% das trocas internacionais eram realizadas pelos europeus).
Um desenvolvimento desigual
Embora, no seu conjunto, a europa fosse, de longe, o continente mais desenvolvido, nem todos os países europeus tinham o mesmo grau de industrialização.
As potências mais industrializadas eram a Inglaterra, a Alemanha, a França e a Belgica. Pelo contrário, os países do sul (como a Itália, a Espanha e Portugal) e do leste (caso da Rússia), que se industrializavam lentamente.
Os países rivais da Europa
A hegemonia europeia não era, porem, tao forte como parecia. De fato, os EUA tinham começado a tornar-se, a partir da segunda metade do seculo XIX, um grande rival da Europa, arrebatando-lhe, pouco a pouco, o domínio de alguns mercados mundiais. No início do seculo XIX eram já o maior produtor em áreas como a energia e a metalurgia pesada, e quase deixaram de deixar de importar produtos europeus.
Quanto ao Japão era no início do seculo uma potência industrial em franco crescimento.
Industrialização e imperialismo
Os objectivos da política imperialista era obter matérias-primas a baixo preço,