Antracnose no feijão
ISSN 1678-961X
Santo Antônio de
Goiás, GO
Setembro, 2003
Eficiência de Misturas de
Fungicidas no Controle da
Antracnose do Feijoeiro
Comum
Aloísio Sartorato1
Gerson Pereira Rios2
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é cultivado em muitos países e em vários sistemas e épocas de plantio apresentando, em cada uma destas condições, problemas fitopatológicos específicos. No Brasil, dentre as principais doenças desta leguminosa encontra-se a antracnose, cujo agente causal é o fungo
Colletotrichum lindemuthianum (Sacc. & Magn.) Scrib.
Esta doença pode ser responsável por enormes perdas nas lavouras de feijoeiro quando se utilizam sementes infectadas de cultivares suscetíveis e as condições de ambiente lhe são favoráveis.
O controle da antacnose pode ser realizado através de práticas culturais, resistência genética, pela aplicação de fungicidas, tanto nas sementes como na parte aérea do feijoeiro, e pela associação destes métodos.
Dentre as práticas culturais, o emprego de sementes de boa qualidade, tanto no aspecto físico-fisiológico como no de sanidade é o que apresenta melhor resultado.
O método de controle mais prático e econômico para o produtor é, sem dúvida, a utilização de cultivares
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resistentes. Entretanto, devido à grande variabilidade genética que o agente causal desta doença apresenta, o seu controle através da resistência das cultivares nem sempre é possível.
Assim, o uso de produtos químicos é, muitas vezes, a única alternativa que o produtor possui para o controle da antracnose. Através do tratamento químico das sementes, o controle só será efetivo se destruir os esporos e/ou micélio do fungo que estiverem alojados no seu interior o que, na maioria das vezes, não é fácil de ser conseguido. Entretanto, é por meio das pulverizações foliares preventivas, utilizando fungicidas protetores e sistêmicos, que o controle desta enfermidade tem sido realizado com maior sucesso.
Tanto a época de