antologia
Antigamente a linguagem era mais rebuscada e regrada, hoje em dia, a linguafem está mais livre e ‘’solta’’.
A linguagem da modernidade tanto na estética quanto na vida social apresenta um anticonvencionalismo temático, e inovação dos conteúdos que encontra correspondência também nesta linguagem.
Além das inovações técnicas, a linguagem torna-se coloquial e espontânea,mesclando expressões da língua culta com termos populares, e o estilo elevado com o estilo vulgar.
Há uma forte aproximação com a fala,isto é, com a oralidade,e geralmente desejam denunciar a realidade como ela é, nua e crua. Assim,liberto da escrita nobre, o artista volta-se para uma forma prosaica de dizer,feita de palavras simpes e que inclusive,admite erros gramaticais. Os esforços redefini a linguagem artística que se unem a um forte interesse pelas temáticas nacionalistas.
Despedida
Por mim, e por vós, e por mais aquilo que está onde as outras coisas nunca estão, deixo o mar bravo e o céu tranqüilo: quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão. Cecília Meireles
EXPLICAÇÃO DO TEXTO:
O que se destaca nos