Antologia Poética - Miguel Torga
O seguinte trabalho tem por objetivo passar um breve conhecimento sobre a vida do poeta Miguel Torga, tem por objetivo também de se aprofundar em dez poemas diferentes do autor fazendo dois tipos de análises: a sintática e a temática.
Miguel Torga e seus poemas representam o modernismo. O fato que deixa isso em evidência é de que os seus poemas usam a liberdade de expressão, usam situações e momentos do seu cotidiano, eles também têm uma linguagem coloquial bastante evidente em seus versos.
Bibliografia de Miguel Torga
Miguel Torga, pseudônimo de Adolfo Correia da Rocha, (São Martinho de Anta, 12 de Agosto de1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.
Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro de poemas, Ansiedade. Em 1929, com vinte e dois anos, deu início à colaboração na revista Presença, folha de arte e crítica, com o poema Altitudes. A revista, fundada em 1927 pelo grupo literário avançado de José Régio, Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca era bandeira literária do grupo modernista e bandeira libertária da revolução modernista. Em 1930 rompe definitivamente com a revista Presença, junto com Edmundo Bettencourt e Branquinho da Fonseca, por razões de discordância estética e razões de liberdade humana», assumindo uma posição independente. Nesse ano, publica o livro Rampa, lançando, no ano seguinte, Tributo e Pão Ázimo, e, em 1932, Abismo. Em colaboração com Branquinho da Fonseca, funda a revista Sinal, de efêmera duração, e, em 1936, lança, junto com Albano Nogueira, o periódico Manifesto. Nesse ano, publica O Outro Livro de Job.
A obra de Torga traduz sua rebeldia contra as injustiças e seu inconformismo diante dos abusos de poder. Reflete sua origem aldeã, a experiência