Antibióticos
Os antibióticos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, com capacidade de impedir a multiplicação de bactérias ou de as destruir, não tendo contudo eficácia contra os vírus. Por vezes são usados para prevenir infecções bacterianas, como por exemplo, antes das intervenções cirúrgicas.
2. Que antibióticos existem
Existe um elevado número de antibióticos, havendo por isso a necessidade de os classificar de acordo com a sua estrutura química de base.
Os principais grupos de antibióticos são: penicilinas cefalosporinas monobactâmicos cloranfenicol e tetraciclinas aminoglicosideos macrólidos sulfonamidas e suas associações quinolonas outros
3. Como actuam os antibióticos
Os antibióticos podem ter acção bactericida (provocando a morte das bactérias) ou acção bacteriostática (inibindo o crescimento microbiano e evitando o aumento do número de microrganismos). No caso de doentes com o sistema imunitário debilitado e incapaz de destruir os agentes bacterianos, são usados preferencialmente os antibióticos de acção bactericida, enquanto que os antibióticos de acção bacteriostática são para os casos em que o hospedeiro infectado consegue activar a resposta imunitária e eliminar as bactérias do seu organismo.
Em ambos os casos, os antibióticos actuam atacando determinados constituintes das bactérias necessários para a sobrevivência e reprodução destes microrganismos.
4. Escolha de um antibiótico
Um antibiótico deve ser escolhido com base no espectro de acção em relação ao microrganismo que causa a infecção, na segurança do medicamento incluindo reacções adversas e interacções medicamentosas, na experiência clínica previa, no custo, no risco de superinfecção e em factores relativos ao paciente. A importância destes factores é influenciada pela gravidade da doença e pelo objectivo da utilização do antibiótico (intuito profiláctico, terapêutica empírica ou terapêutica dirigida).
Um historial de hipersensibilidade ou outra