Antes da primeira guerra mundial

Dentre as inúmeras crises ocorridas após a partilha da África, a principal ocorrei no Marrocos, importante entreposto comercial e rico em ferro e manganês. Pela Entente Cordial, a Inglaterra cedia à França o domínio no Marrocos em troca da hegemonia irrestrita sobre o Kaiser não aceitou o acordo por acreditar que o domínio de um só país sobre o Marrocos prejudicaria seus interesses expansionistas. Com apoio inglês à França, a guerra foi diplomaticamente evitada na Conferência de Algeciras na Espanha em 1906, assegurando a soberania política do sultão marroquino e o domínio econômico Francês na região. Quatro anos depois , eclodiu uma revolta nacionalista no Marrocos, amplamente apoiada pela Alemanha que, sob a pretexto de proteger a autonomia marroquina, enviou navios de guerra para Agadir. Novamente com o apoio inglês para os alemães se retraírem. O nacionalismo também acirrou os ânimos na Europa. Na Península Balcânica (situada entre os mares Negros e Adriático); por exemplo, as lutas nacionalistas dos diferentes povos que compunham o decadente império turco-otomano geraram graves crises locais e opuseram os países da Tríplice Aliança. O Pan-eslavismo dos Bálcãs Favoreceu a criação de sociedades nacionalistas secretas que buscavam a formação de uma "Grande Sérvia". por outro lado, os sérvios tentavam conte a expansão da Grande Sérvia. em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, e sua esposa assistiam a manobras militares na bósnia, quando foram assassinados por um jovem nacionalista sérvio pertencente à organização paramilitar " Mão Negra". Menos de um mês depois, a Sérvia era pressionada pelo Império Austro-húngaro e pela Alemanha para que se criasse uma comissão mista, da qual participasses austríacos, par apurar o caso. Os sérvios, sentindo-se lesados, aliam-se aos russos e mobilizam tropas na fronteira com a Áustria-Hungria. A Alemanha envia um ultimato