Ansiedadeedepressão

7383 palavras 30 páginas
Introdução

Este trabalho insere-se no âmbito da disciplina História de Saúde e Cultura Contemporânea, do curso de Ciências Farmacêuticas, tendo como tema a “Ansiedade e a Depressão”.
Nas perturbações de ansiedade, os principais sintomas incluem a experiência de ansiedade, bem como os esforços para lidar com ela: o paciente está sistematicamente apreensivo, receia o pior e está em guarda permanente contra desastres antecipados. Ainda que tais sintomas causem, frequentemente, grande angústia e diminuam o funcionamento do indivíduo, não se tornam geralmente tão graves ao ponto de o indivíduo se tornar psicótico. Além disso, esta doença pode ser muito dolorosa para os doentes, pois estes têm comportamentos irracionais e ridículos e apesar de terem consciência dos seus comportamentos eles não têm a capacidade de parar.2
A depressão caracteriza-se por um conjunto heterogéneo de sintomas, que dificultam a criação de uma definição objectiva e científica. Como estudantes do curso de farmácia, optamos por ir ao encontro de uma definição cujo carácter mais se identificasse com esta área.
Os sintomas da depressão podem ser muito abstractas e por isso nem todas as suas causas são conhecidas. Ela pode surgir de uma forma atípica e latente em sintomas comuns tais como tristeza, choro, apatia, desinteresse, etc. Desta forma, uma das principais dificuldades sentidas ao logo da história foi considerar a depressão, não como algo “normal”, mas como uma doença. A identificação desta como uma doença, foi um grande passo no sentido de encontrar os tratamentos mais eficazes para o seu combate.

Hipócrates, considerado o “pai” da medicina, morreu de depressão. Nessa altura esta patologia era chamada de “melancolia”. Só a partir do século XIX é que surgiu o termo

“Depression”. Desde então estimou-se que cerca de 17% da população adulta sofrem de uma doença de carácter depressivo, em alguma fase da sua vida.
Actualmente a depressão é considerada um dos grandes males dos séculos

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