Ansiedade Infantil
Após os transtornos de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e de conduta, os transtornos ansiosos encontram-se entre as doenças psiquiátricas mais comuns em crianças e adolescentes. Até 10% das crianças e adolescentes sofrem de algum transtorno ansioso (excluindo-se o transtorno obsessivo compulsivo ou TOC, que afeta até 2% das crianças e adolescentes. Mais de 50% das crianças ansiosas experimentarão um episódio depressivo como parte de sua síndrome ansiosa.
O principal fator de risco para um transtorno ansioso de início na infância é ter pais com algum transtorno de ansiedade ou depressão. Assim, como a maior parte das doenças psiquiátricas, os transtornos ansiosos são considerados como condições associadas ao neurodesenvolvimento, com significativa contribuição genética.
Em crianças, o desenvolvimento emocional influi sobre as causas e a maneira como se manifestam os medos e as preocupações, sejam normais ou patológicas. Diferentemente dos adultos, crianças podem não reconhecer seu medos como exagerados ou irracionais, especialmente as menores.
Tanto a ansiedade quanto o medo são considerados patológicos quando exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo ou qualitativamente diversos do que se observa como norma naquela faixa etária, e também quando interferem na qualidade de vida, conforto emocional ou desempenho diário da criança.
Apesar de haver um quadro clínico para cada síndrome ansiosa, a maioria das crianças apresentará mais de um transtorno ansioso. Estima-se que cerca de metade das crianças com transtornos ansiosos tenha também outro transtorno ansioso comórbido.
1.1 APRESENTAÇÃO / PROBLEMATIZAÇÃO
Quais são aspectos psicológicos que influenciam a ansiedade no período escolar?
1.2 JUSTIFICATIVA O estudo em questão é de suma importância para que possamos analisar e avaliar os aspectos que mais influenciam a ansiedade no período escolar, detectando fatores relevantes no desenvolvimento cognitivo,