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O presente artigo visa construir uma estampadora de alta temperatura para estampar tabuleiros de damas. Para a construção da máquina será aplicada metodologias como cronogramas, fluxogramas lógicos e software para simulação e desenho 3D. Com os resultados adquiridos com a construção do projeto poderemos analisar e realizar modificações futuras para melhorar seu desempenho. Concluí-se utilizarmos materiais adequados e seguir todas as etapas no desenvolvimento poderão ser garantidos os resultados almejados e o melhor funcionamento no processo de estampagem.
INTRODUÇÃO
A estampagem em temperatura elevada não é um processo exatamente novo. Foi originalmente desenvolvida na empresa sueca Plannja Hard Tech em 1973, justamente o ano em que surgiram os primeiros grandes desafios para a indústria automobilística em função dos desenfreados aumentos pelos quais ocorreu a cotação do petróleo.
Sua aplicação industrial foi restrita até o início do novo milênio, quando sua aceitação aumentou de forma exponencial. Atualmente a estampagem a quente é empregada basicamente para a produção de componentes anti - intrusão e de reforços estruturais para carros de passageiros, cujo tamanho relativamente grande, formato complexo e altos níveis de resistência mecânica tornam difícil uso de aços.
O processo de estampagem se tornou eficaz, pois quando o metal era submetido à alta temperatura mudava suas propriedades físicas e químicas, conseqüentemente aumentando sua flexibilidade (PASTOUKHOV, 1995), e tornando mais maleável para o processo. Porém hoje em dia também existe uma grande variedade de processos de estampagem em alta temperatura, como em camisetas, plásticos e madeiras (m.d.f).
Essas temperaturas elevadas são adquiridas utilizando as resistências elétricas com o objetivo de aquecer os moldes que executará a prensagem do material. Para isso é necessário um controle de temperatura para monitorar o mesmo em estado atual do molde, evitando que as peças