Animação sociocultural
2- Musicoterapia As crianças com PEA parecem responder de forma positiva a estímulos musicais. De acordo com Thaut (1988 cit in Aldridge, 1994) elas ouvem música durante mais tempo que as outras crianças. Nesse sentido, a musicoterapia pode ter efeitos positivos no funcionamento destas crianças. A Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia), por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, num processo sistematizado de forma a facilitar e promover a comunicação, o relacionamento social, a aprendizagem, a mobilização, a expressão, e organização de processos psíquicos ou outros objectivos terapêuticos relevantes de modo a satisfazer as necessidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais. A musicoterapia pretende desenvolver o potencial e/ou restaurar funções do individuo para que ele alcance uma melhor integração e consequentemente uma melhor qualidade de vida, através da prevenção, reabilitação ou tratamento (Federação Mundial de Musicoterapia, 1996). As actividades musicais favorecem a inclusão de crianças com PEA. Pelo seu carácter lúdico e de livre expressão, não apresentam pressões e são uma forma de aliviar e relaxar a criança, contribuindo para o envolvimento social, despertando noções de respeito e consideração pelo outro e favorecendo a cooperação e a comunicação (Padilha, 2007). Para além disso, servem como estímulo à realização de movimentos específicos, contribuem na organização do pensamento e abrem espaço para outras aprendizagens. A musicoterapia abrange, assim, muitos elementos da vida das crianças autistas, muitas vezes deficitários, procurando promover o seu desenvolvimento e o bem-estar geral da criança.
De acordo com Evans (2008) alguns aspectos focados são: - Desenvolvimento