animais em extinção e o homem
Segundo Efraim Rodrigues e Richard B. Primack, em 2001, no livro Biologia da Conservação, aborda no capítulo 2, pág. 82 – “Ameaças a diversidade biológica” - que as ações antrópicas têm causado perturbações ao meio ambiente, que destruíram e degradaram a paisagem em larga escala, assim, resultando na entrada de espécies e comunidades em extinção. As maiores ameaças, segundos os autores, a biodiversidade são: destruição do hábitat; fragmentação do hábitat; degradação do habitat; exploração das espécies para uso humano; introdução de espécies exóticas; e o aumento de ocorrência de doenças. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), até 2008, o Brasil possui 627 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com sua publicação o “Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção”. Semelhante ao surgimento de novas espécies, a extinção é um evento natural: espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos de extinção (catástrofes naturais, competidores mais eficientes). Mas o surgimento e a extinção de espécies são eventos extremamente lentos, e que levam milhares ou até mesmo milhões de anos para ocorrer, a exemplo do que aconteceu com os dinossauros. A espécie humana, porém vem acelerando muito a taxa de extinção das outras espécies, a ponto de ter se tornado o principal agente deste processo. Segundo a bióloga Ellen Augusta de Freitas: "Os animais em risco estão muitas vezes sufocados pelo desmatamento provocado pela pecuária, pela abertura de terras, pela poluição e a expansão urbana, um exemplo é a onça-pintada, que está em risco de extinção, porque seu modo de vida requer grandes distâncias, por ser um felino de comportamento solitário e que usa grandes extensões de território. Com a expansão das cidades e das áreas de criação de gado, seu habitat está cada vez mais restrito. Por outro lado temos a extinção de pequenos