Angiosperma
Acredita-se que as plantas terrestres surgiram na era paleozóica, originadas a partir de ancestrais aquáticos (algas clorófitas primitivas). O primeiro fóssil bem conservado, dessas plantas terrestres primitivas, data de 395 milhões de anos.
Existem diferentes teorias sobre como as plantas terrestres originaram-se, mas todas concordam que as primeiras eram do grupo das criptógamas e que, posteriormente deram origem às plantas vasculares com sementes (fanerógamas).
As plantas necessitaram de grandes modificações para a conquista desse novo ambiente, e dentre essas adaptações as mais facilmente observáveis são as morfológicas. No entanto, modificações de ordem bioquímica, fisiológica e reprodutiva também foram muito importantes.
Existiram vários problemas para serem solucionados para as plantas mudarem para o ambiente terrestre, dentre os quais se destacam:
Redução da perda de água por evaporação: surgimento de tecidos de proteção, como epiderme e cutícula.
Realização de trocas gasosas: surgimento de poros, câmaras aeríferas e estômatos.
Fixação ao solo e absorção de água e nutrientes minerais: surgimento de rizóides e raízes e consequentemente, absorção de água e nutrientes, ao mesmo tempo em que permitiram uma eficiente forma de fixação e apoio no solo.
Maior captação da luz solar: surgimento de filóides e folhas
Manutenção do porte ereto: surgimento de tecidos de sustentação
Elevação das folhas para melhor absorção de luz e conexão entre raízes e folhas: surgimento de caulóide e caule
Condução de água, sais e outras substâncias através da planta: surgimento de vasos condutores de seiva que permitiram rápido transporte de água e sais minerais das raízes até as folhas e de matéria orgânica produzida pela fotossíntese, das folhas até as partes aclorofiladas, como as raízes.
Independência da água para reprodução: Foi necessário também o surgimento de adaptações reprodutivas, tendo em vista que