Anemia Equina
A morbidade varia consideravelmente e depende da cepa do vírus e do inoculo distribuído pela picada do inseto. Alguns equinos tornam-se agudamente doentes e morrem após a infecção, e, em outros, a infecção e clinicamente inaparente. Os surtos de doença causados pelo VAIE nos equinos de países desenvolvidos são raros. Carvalho Júnior9 relatou que de 1974 a 1993 a prevalência da AIE no Brasil foi de 11,51% para região Norte, 3,36% para o Nordeste, 8% no Centro-Oeste, 0,43% no Sudeste e 0,32% na região Sul. No período de 1999 a 2007, os registros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) referem que o número de focos de AIE confirmados no Brasil apresentou uma elevação, no entanto, a porcentagem de animais soropositivos apresentou discreta diminuição nacional. (FRANCO, M. M. J.; PAES, A. C. Anemia infecciosa equina. Veterinária e Zootecnia, v. 18, n. 2, p. 197-207, 2011.)